20110613

Rio Comprido integrado ao espaço urbano.

A natureza oferece valiosos “serviços ecológicos” para o meio ambiente urbano, mas ainda falta criatividade na utilização dos sistemas naturais que atendam aos desafios de infra-estrutura, especialmente aqueles relacionados à drenagem e à qualidade das nossas águas. Aqui em nossa região se tomarmos como exemplo os córregos Vidóca e Senhorinha em São José dos Campos, Turi em Jacareí e o Rio Comprido, que está entre os dois municípios, verificamos que eles pouco são valorizados no espaço urbano. Em um seminário para sociedades sustentáveis que participei em Guararema em 2010 tomei conhecimento de um trabalho de recuperação de um Córrego na cidade de Seul, Coréia do Sul. Imaginem o nosso famoso “minhocão” na cidade de São Paulo sendo destruído para a execução de um projeto de reforma e revitalização do local! Agora,imaginem o Rio Comprido totalmente recuperado e parte dele compondo uma nova paisagem totalmente integrado ao espaço urbano! Tudo bem, um corredor verde já teria um impacto significativo na saúde ambiental do nosso rio.
Confira a seguir as fotos de Seul com a obra concluída.

Mais de 1000 reuniões com a população
95% do asfalto, concreto e ferro forram reciclados e aproveitados em obras públicas
No subsolo foi criada uma operação com arqueólogos para recuperar peças histórias encontradas
Água do córrego é captada do rio Han Gang a 12km, onde é tratada numa estação exclusiva.
14 espécies de peixes
18 espécies de aves e plantas
Hoje o lugar tornou-se local de passeio e atividades culturais

20110612

O Rio Comprido em destaque.

Quem quiser assistir ao programa da TV Câmara-"Gente em Destaque" -neste DOMINGO, 12 DE JUNHO DE 2011 – as 20h., poderá saber um pouco mais sobre o meu trabalho com o Rio Comprido
 
Para assistir a TV Câmara Jacareí basta ir aos canais 17 e 27 da TV a cabo NET ou ao site www.camarajacarei.sp.gov.br .

20110606

Descaso público.



A vala por onde deveria somente escoar água de chuva, também leva esgoto para o Rio Comprido
 

A tubulação leva à estação que parou de funcionar há 20 anos.

A Lei Municipal de Saneamento de São José dos Campos descreve, entre outros,  a disponibilidade dos órgãos públicos em executar a correta drenagem das águas pluviais visando preservar a saúde pública. Entre os vários órgãos públicos que respondem à essa Lei está a SABESP, Companhia de Saneamento Básico de São Paulo. O SIMISA, citado neste Blog (20110505), busca entre tantas outras funções, assegurar a qualidade dos serviços prestados por estes órgãos e foi por meio dos seus conselheiros que começamos a encontrar respostas do por que durante quase duas décadas ocorre o lançamento de esgoto sem tratamento nas águas do Rio Comprido. É bem verdade que até hoje a própria comunidade que mora próxima ao local onde ocorre o despejo também não buscou cobrar da SABESP a justificativa por este impacto ambiental e ,infelizmente, a própria comunidade também lança no rio seus dejetos.
Nos espaços urbanos é comum a canalização das águas pluviais em córregos e rios. Outra prática comum é fazer a ligação da rede de esgoto nestas tubulações para que, no caso das estações elevatórias pararem de funcionar por motivos técnicos e não por descaso, automaticamente o esgoto percorre a tubulação pluvial e vai para o rio, mas isso só deverá ocorrer até que seja reativada a estação. No dia 3 de Junho o Vereador Wagner Balieiro, que faz parte do Conselho do SIMISA, esteve no local onde acontece o esgotamento no Rio Comprido. Ao percorrer a tubulação verificou que a estação elevatória que deveria reter o esgoto do Bairro Nova República e manda-lo para a estação de tratamento simplesmente não funciona. Agora o próximo passo é fazer com que a SABESP tome conhecimento deste problema e verifique a estação para interromper o impacto ambiental neste ponto do Rio Comprido. 
Confira imagem do local postada no youtube.