A UNIVAP, Campus Urbanova, tem autorização do IBAMA para receber animais silvestres em risco. |
Toninho recebe e cuida dos filhotes no viveiro da UNIVAP |
Com as áreas verdes diminuindo cada vez mais, não é difícil
ouvirmos relatos de alguém que presenciou animais silvestres
"perdidos" em áreas urbanas. A pergunta é; o que fazer se nos
depararmos com algum deles fora do seu habitat natural? Não vamos prender o
animalzinho e domestica-lo! SALVO EM ALGUNS CASOS BEM ESPECÍFICOS! Para
exemplificar vou compartilhar com vocês uma experiência que vivi hoje, logo
pela manhã. Em meu quintal encontrei dois filhotes de Gambá. Por algum motivo
que desconheço, eles se separaram da mãe. Por sorte eu os encontrei primeiro
que os meus gatos e minha cachorra! Peguei-os com a ajuda de um pano com receio
dos bichinhos de morderem e corri para a internet em busca de informações. Eu
não entendo nada de Gambás. Logo encontrei um Blog de uma veterinária
apaixonada por esses bichinhos. Com ela identifiquei a fase de vida dos “meus” Gambazinhos;
o chamado Neonato. Como bem explicou a Dra Fernanda nesta fase de vida “o
filhote ainda apresenta olhos fechados, a boca pode estar ou não parcialmente
fechada (o que pode dificultar a alimentação deles) e apresenta poucos pelos."
Outra coisa, eles só podem tomar leite sem lactose! Ufa, eu já estava pensando
em dar leite de caixinha para eles! Minha intenção era a melhor possível, dar
os primeiros socorros, alimentá-los até encontrar alguém que soubesse de fato
cuidar dos bichinhos, foi quando decidi deixar a internet de lado e fui pedir ajuda para a Policia Ambiental.
Eles me orientaram para levar os filhotes até a Universidade do Vale do Paraíba
que lá pessoas treinadas têm autorização
do IBAMA para cuidar dos bichinhos. Então, cuidadosamente envolvi os bichinhos em um pano, para tentar
mantê-los aquecidos, e fui até a Universidade. Lá conhecei o
"Toninho", ele é quem cuida
dos vários animais silvestres que são entregues pela Policia Ambiental. Gambás,
eles já tratou de vários, me afirmou. E todos, quando estão recuperados e
adultos, são soltos em uma área verde na própria Universidade. Mais tranquila, deixei os Gambazinhos aos cuidados do Toninho e prometi voltar,
na esperança de encontrá-los bem!
Quem quiser saber mais a respeito de Gambás indico o Blog da
Dra Fernanda