20130102

Animais silvestres em situação de risco.




A UNIVAP, Campus Urbanova, tem autorização do IBAMA para receber animais silvestres em risco. 


Toninho recebe e cuida dos filhotes no viveiro da UNIVAP

Com as áreas verdes diminuindo cada vez mais, não é difícil ouvirmos relatos de alguém que presenciou animais silvestres "perdidos" em áreas urbanas. A pergunta é; o que fazer se nos depararmos com algum deles fora do seu habitat natural? Não vamos prender o animalzinho e domestica-lo! SALVO EM ALGUNS CASOS BEM ESPECÍFICOS! Para exemplificar vou compartilhar com vocês uma experiência que vivi hoje, logo pela manhã. Em meu quintal encontrei dois filhotes de Gambá. Por algum motivo que desconheço, eles se separaram da mãe. Por sorte eu os encontrei primeiro que os meus gatos e minha cachorra! Peguei-os com a ajuda de um pano com receio dos bichinhos de morderem e corri para a internet em busca de informações. Eu não entendo nada de Gambás. Logo encontrei um Blog de uma veterinária apaixonada por esses bichinhos. Com ela identifiquei a fase de vida dos “meus” Gambazinhos; o chamado Neonato. Como bem explicou a Dra Fernanda nesta fase de vida “o filhote ainda apresenta olhos fechados, a boca pode estar ou não parcialmente fechada (o que pode dificultar a alimentação deles) e apresenta poucos pelos." Outra coisa, eles só podem tomar leite sem lactose! Ufa, eu já estava pensando em dar leite de caixinha para eles! Minha intenção era a melhor possível, dar os primeiros socorros, alimentá-los até encontrar alguém que soubesse de fato cuidar dos bichinhos, foi quando decidi deixar a internet de lado e fui pedir ajuda para a Policia Ambiental. Eles me orientaram para levar os filhotes até a Universidade do Vale do Paraíba que lá pessoas treinadas têm  autorização do IBAMA para cuidar dos bichinhos. Então, cuidadosamente envolvi os bichinhos em um pano, para tentar mantê-los aquecidos, e fui até a Universidade. Lá conhecei o "Toninho", ele é quem cuida dos vários animais silvestres que são entregues pela Policia Ambiental. Gambás, eles já tratou de vários, me afirmou. E todos, quando estão recuperados e adultos, são soltos em uma área verde na própria Universidade. Mais tranquila, deixei os Gambazinhos aos cuidados do Toninho e prometi voltar, na esperança de encontrá-los bem!

Quem quiser saber mais a respeito de Gambás indico o Blog da Dra Fernanda 


Ele me ajudou muito, principalmente me orintando quanto ao que eu NÃO deveria fazer com os Gambás.